12 maio, 2016

Guilty Crown [Completo]

Yo minna!
Hoje vamos falar de um anime bastante conhecido, notório por sua trilha sonora (e não pela sua trama c:), vamos falar do Lelouch-wanna-be, Guilty Crown!


Anime: Guilty Crown
Gênero: Ação, Drama, Sci-Fi, Superpoderes
Situação: Completo (22/22)
Sinopse: A história se passa em Tóquio no ano de 2039. Após um vírus não identificado batizado como “Lost Christmas” ter se espalhado em 2029, o Japão passou a ser controlado por uma organização multinacional chamada GHQ. Ouma Shu, um garoto de 17 anos que sempre procurou evitar causar problemas as pessoas vive uma vida monótona e insegura, até que sua vida muda ao encontrar uma garota chamada Yuzuriha Inori, membro de uma resistência de guerrilheiros chamados de “Agentes Funerários” que usam mechas para lutar contra o governo. Após este encontro ele recebe um poder físico em sua mão direita que o permite usar o poder chamado de “Poder do Rei” para extrair armas ou ferramentas de seus amigos.


Bem, começando pelo começo, quais são os principais pontos positivos de Guilty Crown? De certo, a trilha sonora é ótima (com duas músicas compostas pela banda Supercell, que para quem não sabe/lembra, é a mesma banda que fez a primeira ending de Bakemonogatari, Kimi no Shiranai Monogatari, e a abertura de Black Rock Shooter, com o vocal de Hatsune Miku) e a animação é no mínimo bastante decente, sem a menor dúvida. Porém, é na trama onde começam os problemas. Primeiro, o anime tende abordar diversos temas, invocando diversos outros títulos como Code Geass e Eureka Seven, mas acaba não sendo capaz de desenvolver bem nenhum dos temas que inicia, deixando eles abandonados enquanto eles seguem com a história para outro foco. Segundo, em termos de personagens. Por mais que ele tenha alguns personagens razoáveis, a grande maioria acaba não tendo bem nem personalidade nem motivação na trama (é compreensível que não seja possível dar um background para todos os personagens, dada a quantidade, entre outras coisas. Mas nesse nível é algo realmente condenável). Como se isso já não fosse ruim o suficiente, este ponto não só alcança mas envolve completamente o personagem principal, que em momento nenhum chega a ter alguma personalidade clara. E quando eu digo clara, eu digo em relação aos surtos de desenvolvimento que o personagem acaba tendo durante a história, que fazem ele mudar completamente a forma que ele age de um episódio para outro, sem qualquer sombra de desenvolvimento gradual. Simplesmente parece que ele subitamente se torna o que é necessário na trama, sem qualquer tipo de explicação. Apenas isso foi suficiente para estragar boa parte da minha experiência com o anime. Porém, este não foi o último prego no caixão. Além de um bom grupo de buracos e "coincidências felizes", o anime ainda consegue sair do seu caminho para introduzir um personagem pela pura necessidade de fanservice, porque afinal, em qualquer anime futurista TEM que ter uma loli vestida de maid com nekomimi que lida com o computador em poses sugestivas (sem nem comentar sobre a Inori). Juro que no começo eu realmente não consegui ver este anime como nada além de uma tentativa falha de refazer Code Geass, mas acabou sendo ainda pior do que eu esperava. Mesmo assim, ele acaba não sendo um desastre completo. Se vocês forem capazes de ignorar todos esses problemas da trama (e no desenvolvimento) e gostarem desse fanservice (porque convenhamos, tem fetiche pra todo mundo), é possível que vocês cheguem a gostar deste anime. Em seu cerne, Guilty Crown ainda é um anime shounen com uma arte boa e boa trilha sonora. Nunca faltará gente para gostar de algo assim. Não é o meu caso, mas caso vocês se interessem por este gênero, podem ir em frente. Quem sabe, né?



Shiaku-san

Um comentário:

  1. Esse é ruim demais,so pela parte do garoto se envolver com um grupo terrorista e ataca o governo em um dia e no outro ele ir pra escola e o pior a menina q ajudo ele no ataque se matricular pra lá,ja indica q não vai sair grande coisa da li,e foi oq aconteceu, tirando a trilha sonora,nada mais se salva.

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