Yo minna!
E mais uma vez paramos em um mundo de guerra cheio de magia. Uma adaptação de novel, ainda por cima. Será que ele possui o que é preciso pra surpreender?
Anime: Grancrest Senki
Gênero: Ação, Drama, Fantasia, Romance
Situação: Completo (24/24)
Sinopse: Em um continente governado pelo caos, os Lordes têm o poder de um selo sagrado que pode acalmar o caos e proteger as pessoas. No entanto, antes que alguém percebesse, os governantes deixaram de lado sua crença de purificar o caos e, em vez disso, começaram a lutar uns contra os outros pelos selos sagrados, para conquistar o domínio uns dos outros. Siluca, uma maga que despreza os Lordes pelo abandono de seus credos, e um cavaleiro errante chamado Theo, que está em uma viagem para treinar e um dia libertar sua cidade natal, fazem um juramento eterno para trabalharem juntos e reconstruir esse continente dominado por guerras e caos.
Bem, eu confesso que tinha opiniões muito mistas sobre Grancrest Senki. Ele me atraiu bastante na arte e na coloração dos personagens, e não tenho como esconder que eu sou um grande fã de fantasia. RPG então. E aí temos que Grancrest é uma light novel E um jogo de tabuleiro. Estranho, mas adaptações de jogo tendem a ter um resultado bastante negativo (Persona 5 the Animation foi um perfeito exemplo, nessa mesma temporada), enquanto adaptações de light novels também tem seus altos e baixos. Mas uma chance a gente sempre dá né?
Com cores bastante vivas e personagens bem carismáticos, Grancrest Senki apresenta uma trama razoavelmente simples com alguns clichês, em um perfeito ritmo de jogo. As progressões do personagem principal e seus grandes momentos encaixam de maneira bem parecida com o que aqueles que gostam do gênero de RPG já estão mais do que acostumados, parecendo até que é uma cutscene em um jogo que está sendo jogado no momento. E, de alguma forma, essa mescla de batalhas, política e romance dá muito certo, pelo menos para mim.
Dito isso, apesar de ter um ritmo bom, a trama não surpreende em quase momento algum, sendo absurdamente previsível. Por mais que seja um anime de se assistir pra relaxar, ao meu ver, esse ponto acaba decepcionando um tanto. Falta um sal na história. Além disso, seus numerosos personagens carismáticos (especialmente os secundários) acabam ficando de lado na maior parte do tempo, não tendo tempo para se desenvolver propriamente (sabe quando você tem uns vinte personagens no banco, mas só pode usar quatro na fase? Tipo isso).
A animação acaba sendo outra facada. Apesar de começar bem, à medida que chega ao final, a animação acaba piorando cada vez mais. Antes que falem qualquer coisa, não estou falando de Sakuga. Na última grande luta do anime, eu realmente gostei muito do sakuga. O problema é que o anime não é feito disso, e em diversos momentos os personagens ficam distorcidos por falta de detalhe mesmo. Uma piora gradual ao longo de seus vinte e quatro episódios. Uma verdadeira pena. A trilha sonora, por outro lado, não deixa a desejar. Acabei por gostar especialmente das aberturas, os encerramentos sendo bem ok, e as músicas acabam encaixando bem com seus momentos no anime.
De uma maneira geral, eu não tenho como dizer que não gostei de Grancrest. O protagonista idiota e bem intencionado demais, o romance simples mas bem construído, as diversas batalhas de grinding com inimigos que viram aliados, a política bem leve mas sempre presente, a trama clássica de um RPG. Ele tem seus pontos negativos, não é nenhuma obra prima, mas é um anime interessante pra quem tem algum tempo pra gastar. Se vocês gostam desse tipo de história, esta é uma boa pra se divertir um pouco. Por mais estranho que pareça, acaba sendo raro encontrar uma história simples bem feita, e acho que ele chega perto o suficiente disso.
Shiaku-san
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